Roberto Pasqual Carrara

Roberto Pasqual Carrara nasceu em 27 de Março de 1932, na cidade de Mineiros do Tietê, SP; e desencarnou em 01 de abril de 2002, aos 70 anos, vítima de infarto.
Filho de João Carrara e Angelina Miranda Carrara, foi criado sob a luz inspiradora do Espiritismo. Tinha seis irmãos, Pedro e Nair (já desencarnados), Vicente, Jarbas, Dorival e Maria.
Era alfaiate, sua ocupação principal desde a mocidade, e músico, atividade que exerceu até 1970. A partir de 1975 instalou oficina na cidade de Jaú, onde permaneceu até a sua desencarnação.
Em 25 de abril de 1957, casou-se com Genoefa Altemari Carrara (68), e teve três filhos: Orson Peter Carrara (46), Hervê Jáder Carrara (41) e Cibele Alcione Carrara (38), que lhe deram muitos netos:
Cíntia Fabiane Carrara (21), Cássio Leonardo Carrara (18) e Alexandre Estêvão Carrara (18), filhos de Orson, que é casado com Aparecida Neuza Marana Carrara;
Letícia Carrara Feltre (7), Virgílio Carrara Feltre (4) e Anaterra Carrara Feltre (1), filhos de Cibele, que é casada com Renato Feltre;
O filho Hervê é casado com Maria Cristina Buchala Carrara, e não tem filhos.

Atividade Espírita

Dedicado estudioso da Doutrina Espírita, orador (percorria as cidades da região, onde era muito conhecido, especialmente em Jaú onde trabalhava) e sempre envolvido com a divulgação do livro espírita. Foi bibliotecário do Centro durante vários anos
Pesquisador persistente da "Revista Espírita", de Allan Kardec.
Ardoroso leitor da literatura espírita, vivia a ler a estudar. Antigo assinante da revista "Reformadore do jornal "O Clarim". Admirava muito os livros ditados por Victor Hugo e André Luiz. Presenteou cada filho com a coleção de livros do espírito André Luiz.
Foi Tesoureiro do Centro Espírita Francisco Xavier dos Santos durante quatro décadas, Vice-Presidente durante várias gestões e Presidente por 3 vezes.
Desencarnou no exercício do quarto mandato de Presidente da instituição, que completou 80 anos em 2003 – fundada em 22/03/23 por Marcelino Martinez. Houvera sido eleito para a gestão 2001-2003
Foi aluno da Evangelização Infantil e Mocidade da mesma instituição. Dirigiu departamento de doutrina, livraria e biblioteca. Orientou atividades da Mocidade Espírita, tendo articulado vários eventos com a mocidade espírita, da qual também foi seu Presidente e secretário, quando na idade juvenil.
Integrou a direção do Lar Espírita “José Gonçalves” (internato para idosos), que é depto. do Centro, no qual dedicou-se com grande empenho na arrecadação de alimentos, construção do novo prédio em 1969 e reforma em 2001.
Entre feitos de suas gestões como Presidente, destaca-se:

  • Aquisição de dois terrenos para expansão da área física da instituição;
  • Organização de departamento de doutrina da instituição;
  • Reforma dos estatutos;
  • Ambiente de muita calma e harmonia nas atividades da entidade (característica de sua própria personalidade).
Espírita desde o nascimento, sempre esteve envolvido com o Centro Espírita Francisco Xavier dos Santos e seus departamentos, com ativa participação.
Influenciou decisivamente na formação espírita dos filhos, especialmente pelo exemplo no estudo, dedicação e perseverança nas atividades espíritas.


Nos últimos cinco anos dirigia reuniões de estudos no Centro Espírita Francisco Xavier dos Santos. Na década de 80, durante 10 anos, dirigiu reuniões públicas de explanações doutrinárias aos sábados, na mesma instituição.
Como estímulo à integração dos filhos ao movimento espírita, participava também pessoalmente dos eventos espíritas, levando e permanecendo com os filhos.


Comentador entusiasmado dos ensinos de Jesus em suas preleções doutrinárias.

Perfil

Homem calmo e ponderado, caracterizado por uma postura paciente. Como filho, organizador desses dados, posso afirmar que nunca o vi perder a paciência, nunca o vi gritar ou desesperar-se. A paciência é sua maior virtude.
Sempre demonstrou imensa confiança em Deus.
De origem humilde, sempre trabalhou muito, mas nunca o vi reclamar de nada. Entendia as criaturas e as aceitava como eram.

Pessoa alegre e otimista, sempre estava com uma palavra de estímulo em seus contatos, onde quer que se encontrava. Em situações difíceis, era a tranqüilidade em pessoa.
Um dado interessante: habilitou-se como motorista em 1982, aos 50 anos.
Orson Peter Carrara